quarta-feira, 6 de junho de 2012

Justiça

Imagem retirada da Internet
Agarrar a verdade com ambas as mãos. Olhá-la de frente, sem ilusões de visão. As fábricas de ilusões colapsaram. O tempo da verdadeira democracia parece uma miragem. A crise trouxe novos pobres e muitas desigualdades. A liberdade genuína, aquela que nos dava autonomia nas escolhas, entrou em desequilíbrio. Já não estão garantidas as necessidades básicas das pessoas. Imperam as desigualdades socioeconómicas, as discriminações a vários níveis, a descrença nos governos, sejam nacionais ou europeus. Assim, para alguns, para cada vez mais , a liberdade de expressão e o direito à educação, não passam de luxos, a que não se podem permitir aceder. São bens preciosos, de segunda necessidade e só para alguns privilegiados. O desemprego assusta, a qualificação não se constituir como garantia, aterroriza. Uns safam-se, outros caem no abismo. Há partes da história à espera de ser escrita. Com verdade. Sem coloridos hipócritas. É difícil, mas é preciso preservar a esperança no amanhã. Pode desaparecer, ou emigrar, o sonhador, mas o sonho persistirá. É justo.