terça-feira, 13 de julho de 2010

No fundo do nosso olhar

Procuramos, incessantemente, as cores da nossa infância,
sem as conseguirmos definir, muito menos encontrar …
Procuramos, constantemente, os sabores da adolescência,
como se fosse possível voltar a senti-los…
Saudades!
Das preocupações infantis, dos problemas impossíveis,
das soluções impensáveis, das escolhas por fazer,
da vida por viver, dos sonhos por sonhar…
Sabemos o que perdemos, o que encontrámos,
e o que queremos.
Continuamos a procurar, com a convicção crescente
do que queremos descobrir!
Um dia encontrar-nos-emos algures,
em frente a um espelho e reconhecer-nos-emos
no fundo do nosso olhar.
NM