sábado, 8 de setembro de 2012

Livros que semeiam sonhos

Imagem retirada da Internet
Há páginas que são autênticos desertos, onde as palavras serpenteiam e não dizem rigorosamente nada. Outras, brancas, ondulantes, cheias de significado. O seu todo perfaz o livro. Sempre aberto para a interpretação do leitor. Às vezes quanto mais se escreve, mais se fecha o pensamento. Quanto mais se sente, mais se deixa o sentimento de lado. Quanto mais se ama, mais se enrijece. É o paradoxo da vida, a experiência ganha-se errando e quem não erra não adquire experiência. É como escrever a duas mãos. Parece tudo mais colorido, apaixonante, desafiante; menos ambíguo, solitário e fatigante. Mas, se a outra mão for dissonante, o resultado, em vez de semear sonhos, origina pesadelos, difíceis de ler e de escrever… Enigmas da vida por desvendar. Urge investir nos que semeiam sonhos. Acreditar é o verbo!