quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Esperança

Habituamo-nos aos lamentos e esquecemo-nos daquilo que um dia tanto sonhámos… E o mais triste de tudo não é o facto de não o termos alcançado, porque para isso enquanto há vida há esperança, não, o mais amargo mesmo é já não termos as nossas raízes, mães amadas, alicerces que vão ficando pelo caminho, deixando vazios e levando ombros afectuosos, portos de abrigo certeiros dos pequenos sofrimentos que vamos passando. É preciso não esquecer os verdadeiros sonhos, os grandes, que com elas sonhámos, chorámos e lutámos. Por elas, é preciso dar seguimento ao sonho e ao que de mais precioso nos deram, a vida.
NM