sábado, 9 de abril de 2011

Paciência

Saber viver a dúvida. Amar as questões como se encerrassem encantos e mistérios… Não procurar as respostas em tempos desencontrados. Tudo tem um tempo certo. É preciso deixá-lo correr livremente até as respostas chegarem a nós limpas de impurezas, interferências e manipulações evidentes…
De repente, descobre-se que a [pseudo]resposta esteve sempre diante dos olhos… A mesma água pode não voltar a passar debaixo da mesma ponte. Ainda bem! A natureza é bem pródiga: quando a força do rio persiste, a água renova-se ganhando força, enchendo o caudal e maravilhando quem teve a paciência de acreditar. A mesma ponte, imponente e bela pode voltar a apreciar a beleza, pureza e abundância das águas por que valeu a pena esperar. Ou não. Os desígnios de Deus são insondáveis. Mas, como dizia o poeta, “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
NM