segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Certeza


Que o ridículo é apanágio de muito boa gente. E não só dos apaixonados, porque desse ridículo todos sofremos em algum momento das nossas vidas, felizmente acrescento eu. Não, falo do ridículo em estado normal. Existe mesmo. E tanto tem de cómico como de triste. Como dizia alguém muito querido, “ninguém se conhece”. Pois é! É muito fácil apontar imperfeições aos outros. Difícil é reconhecer as nossas, e ter a humildade e força de carácter suficientes para não atacar quem não se pode defender. Para além disso, proponho, ainda, que se acrescente à reflexão o recurso sistemático ao auto-elogio, também esse sintomático e recorrente de “quem não se conhece”. É que os elogios, sempre me ensinaram, devem vir dos outros!

domingo, 30 de outubro de 2011

Reflexões agridoces

Imagem retirada da Internet

Coisas simples que sabem muito bem seja Domingo ou em qualquer dia da semana:
  Ø  o som da mensagem ansiada que chega;
  Ø  o som do telemóvel que toca trazendo a voz que se deseja ouvir;
  Ø  a mensagem de email que nos anima;
  Ø  o som daquela música que nos lembra bons momentos;
  Ø  o sentir inesquecível daquele instante que talvez não volte;
  Ø  a chuva que cai disfarçando a lágrima ora de tristeza, ora de alegria;
  Ø  o cheiro a terra molhada;
  Ø  as ondas do mar a bater na praia e o horizonte longínquo;
  Ø  o sol resplandecente que nos aquece e acaricia;
  Ø  o quentinho do abraço que nos envolve e afaga;
  Ø  o campo repleto de flores amarelas ou outras cores;  
  Ø  o aconchego do amor que nos envolve;
  Ø  a Fé inabalável em Deus e num amanhã melhor;
  Ø  e muitas outras coisas que a vida nos ensina a apreciar e a conquistar…

sábado, 29 de outubro de 2011

Desafios

Imagem retirada da Internet
A Educação/Aprendizagem ao Longo da Vida tem vindo a transformar a nossa sociedade. Trata-se de um conceito que se tem vindo a enraizar em todas as camadas sociais. Acredita-se, também, que a educação e o desenvolvimento estão intrinsecamente ligados. Constata-se que os nossos tempos estão assolados por profundas transformações que exigem de todo o indivíduo/a uma actualização constante ao nível das competências, quer se trate da trajectória pessoal, quer profissional. O próprio conceito de competência está em constante mutação. Estes factos justificam o desafio da defesa acérrima subjacente à da Educação de Adultos. Apesar de existir um certo negativismo preconceituoso quanto às capacidades cognitivas e o desempenho intelectual das pessoas adultas, ambiciona-se através duma prática consistente assente em exemplos contrariar esta linha de pensamento. Efectivamente, desde que não exista doença associada, a capacidade cognitiva não desaparece com a idade, apenas a capacidade de resposta pode tornar-se um pouco mais lenta. A capacidade de aprender é comum a quase todos os adultos que podem aprender quase tudo o que quiserem se dispuserem de tempo, persistência e assistência.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Reflexão de fim de tarde

A distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações.
Autor anónimo

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Escolhas

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“Uma pessoa imatura pensa que todas as suas escolhas geram ganhos. Uma pessoa madura sabe que todas as escolhas têm perdas.”

Adoecer colectivamente...

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"Não podemos esquecer que os professores de todo o mundo estão a adoecer colectivamente. Os professores são cozinheiros do conhecimento, mas preparam o alimento para uma plateia sem apetite. Qualquer mãe fica um pouco paranóica quando os seus filhos não se alimentam. Como exigir saúde dos professores, se os seus alunos têm anorexia intelectual? "
Augusto Cury

domingo, 23 de outubro de 2011

Porque hoje é domingo

Imagem retirada da Internet
Há coisas que não são fáceis de admitir. Nada mesmo. Deus é a nossa grande testemunha e inspiração. Pelo Seu sofrimento, bondade e infinita misericórdia, entre muitos outros predicados. Que Ele nos ilumine hoje e sempre. Aceitemos que os seus desígnios são, realmente, insondáveis.

sábado, 22 de outubro de 2011

Imensidão

A minha fotografia

Há muito tempo
                      que o nosso silêncio
                      diz mais de nós dois
                                                                            do que nós mesmos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Gestos

Que nos tocam
Mudam formas de estar
Trazendo novos coloridos
Às tintas gastas de todos os dias!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Reflexão ao entardecer!

Há coisas que só quem ama e vive entende. Por muito que se procure explicar, não se consegue. Quem tem muita emoção dentro de si, por vezes, não consegue dar ouvidos à razão. Há pessoas que têm momentos assim! Amam e odeiam, não conseguem ficar indiferentes perante situações de injustiça ou que interpretam como injustas. Vem isto a propósito de alguns posts que se vêem na blogsfera, não constituindo o meu excepção. Vale a pena reflectir que quem escreve fá-lo muitas vezes por necessidade intrínseca, por gosto de comunicar, ou simplesmente porque lhe apetece. Por vezes um misto de tudo e de nadas que brotam e se criam pelo prazer simples de ler o que se escreveu, sabendo de antemão, que a palavra uma vez escrita deixa de ser pertença de quem a escreve e passa a pertencer, também, ao leitor. Para o bem e para o mal. Essa perda, que também pode ser ganho, constitui muitas vezes inspiração para quem escreve, outras funciona ao contrário. Perdoem-me os leitores mas hoje, só hoje, deu-me para partilhar convosco estas palavras que ao correr da pena brotaram para vocês que têm a paciência e perseverança de me ler e procurar compreender... Obrigada. Apesar de amar a forma poética é na reflexão que muitas vezes me consigo encontrar. Como adoro palavras e flores, hoje, é o que vos dou. E também muita esperança porque afinal, amanhã é outro dia!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Reflexão

Porque será que quanto mais precisamos de nós mesmos, menos nos valemos? Que estranhas forças nos impelem para darmos ouvidos a quem mal sabe para si? Ah! Estupidez humana que faz depender das asas dos outros o poder que tem nas próprias! Meu Deus porque nos fizeste à tua imagem e semelhança no parecer e raramente no ser? Porque temos que ser tão tremendamente ingratos, cuspir no prato que nos dá o pão e menosprezar o abraço que nos conforta? Porquê magoar quem nos consola? A resposta é muito simples… Que Deus nos ajude sempre a discernir o que podemos mudar, daquilo que não podemos.

Quantidade e qualidade…

Quanto de...
orgulho há dentro de cada Português falido,
austeridade aguenta cada Lusitano,
competência investimos no trabalho,
motivação é investida em nós?
Quanto de…
sentir medo é cobardia,
de ser audaz é valentia?
de chorar é de alegria,
de rir é de tristeza?
Quanto de…
nós damos ao outro,
nós mesmos é verdade,
nós acredita e tem Fé na mudança?

sábado, 15 de outubro de 2011

Amanhecer

Quando se vislumbra um lindo melro-preto
logo ao amanhecer, citadino ou rural...
Bom augúrio, dia brilhante de afectos,
ausência que se faz presente,  
singular em plural!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Paradoxos

Sentirmo-nos sós no meio da multidão e não nos conseguirmos realizar sem os outros. Sermos pessoas cultas e com vontade de inovar e rendermo-nos ao marasmo das banalidades diárias. Sermos razão e emoção e conseguirmos sobreviver… São cada vez mais raros os que arriscam viver plenamente. Dá muito trabalho e desgasta… É muito mais fácil descansar, ver televisão, ler um livro, concordar, ter paz e sossego, como já disse, sobreviver. Até quando? A saudade dá-nos a certeza dos momentos em que valeu a pena viver. Viva a audácia! Viva a vida! Afinal, amanhã é outro dia!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Maçãs...


Retirado da Internet
PS- Quando li as últimas reflexões sobre maçãs lembrei que há emails que podem ter um impacto inesperado na vida das pessoas. Saudade! Vale a pena continuar a acreditar no poder da maçã...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Vida!


“A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”
Mário Quintana

domingo, 9 de outubro de 2011

Tentativas...


Se eu fosse água seria mar
Belo, imenso, livre e arriscado
É bom navegá-lo e saber conjugar o verbo respeitar…

Se eu fosse um mês seria Junho, porque na vida é preciso avançar
Já fui Maio por ser um mês de muito amor,
A vida não pára e veio juntar-se-lhe, também, muita dor…

Se eu fosse uma estação seria a primavera
Já fui verão, adorei o Outono e gostei do inverno
Mas a primavera, essa será, para sempre, a eleita…

Se fosse música, ou letra, teria dificuldade em escolher
Amo a música, adoro a palavra,
E não imagino viver sem qualquer delas.

Se fosse um verbo seria perdoar
Já que implica amar, sofrer e gostar
Para avançar é preciso, com frequência, conjugá-lo…

Se me quisesse definir num símbolo seria
Algures entre liberdade, paz, igualdade, amor e amizade,
Certamente, por aí, reside a minha identidade!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Simples

Se nos roubam as palavras da alma,
Explode-se ou implode-se de emoção,
O importante é recuperá-las com calma
E equilibrar com sabedoria, razão e coração.

Difícil…

Quando a alma é grande e suave
Procura bem alto e em paz voar,
Carrega o universo genuíno e leve,
Leva coragem e vontade de amar.

Fácil…

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Paris!

Sonho e magia,
Amor e romance
Cidade maravilhosa
Onde tudo pode acontecer!
Só por isso, vale a pena ver...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Coimbra!


Em quentes dias de Outono, sob um sol cálido e abrasador
Caem noites mais longas, mas igualmente quentes!
Trocam-se palavras, silêncios e adivinham-se mentes!
Amizade pura, verdadeira e leve, quando a certeza sopra a favor.

Caem folhas, como se fossem lágrimas doridas do coração dos amantes
Caem mágoas sentidas, como se fossem folhas em dias de vento de Outono
Sobem sonhos, quais balões soltos das mãos de crianças ingénuas e crentes
Sobem ilusões, descem certezas, quais frutos de lembranças mansas.