sábado, 22 de setembro de 2012

Olá outono…

Jardins de Serralves
Mais um ciclo que se fecha, outro que se renova. Até para o ano querido verão! Fica a saudade dos bons momentos, a aprendizagem dos menos bons. A isso chama-se maturidade.
Olá outono mágico! Bem-vindo. Adoro as tuas cores, os tons amarelados, alaranjados e avermelhados. Tornam mais presente a paixão de viver. O acreditar no projeto que se delineou, com as mudanças óbvias que a vida nos coloca, fazendo as escolhas que a Fé nos indica e a dignidade nos impõe, mas sem nos desviarmos do caminho que achamos correto na busca eterna de sermos felizes.
Se o destino, somos nós que o fazemos, então há que não dormir em serviço! O olhar profundo e sincero, o sorriso nos lábios. Se formos honestos e verdadeiros connosco próprios, jamais seremos falsos com alguém. Por isso creio em olhares e sorrisos! Palavras, leva-as o vento. Acredito mais nos atos! Sempre!

sábado, 15 de setembro de 2012

Ainda…

Serralves
Quando a renúncia do mundo nos dói na alma é hora de abandonar a solidão e o silêncio. Há que escrever livremente na crista da onda ou na brisa do vento. As palavras podem libertar muito a mente. A vida ainda vai esperando. O caminho pode ainda ser encontrado. Lá à frente pode estar aquele sonho que espera sem pressa. Acordar é sempre uma bênção. Ao amanhecer, ao entardecer, ao anoitecer…Tanto faz.

sábado, 8 de setembro de 2012

Livros que semeiam sonhos

Imagem retirada da Internet
Há páginas que são autênticos desertos, onde as palavras serpenteiam e não dizem rigorosamente nada. Outras, brancas, ondulantes, cheias de significado. O seu todo perfaz o livro. Sempre aberto para a interpretação do leitor. Às vezes quanto mais se escreve, mais se fecha o pensamento. Quanto mais se sente, mais se deixa o sentimento de lado. Quanto mais se ama, mais se enrijece. É o paradoxo da vida, a experiência ganha-se errando e quem não erra não adquire experiência. É como escrever a duas mãos. Parece tudo mais colorido, apaixonante, desafiante; menos ambíguo, solitário e fatigante. Mas, se a outra mão for dissonante, o resultado, em vez de semear sonhos, origina pesadelos, difíceis de ler e de escrever… Enigmas da vida por desvendar. Urge investir nos que semeiam sonhos. Acreditar é o verbo!